9 de maio de 2014

A Elecnor obtém vendas de 368 milhões de euros e um resultado líquido de 17,6 milhões no primeiro trimestre.

No estrangeiro, as vendas cresceram 2,3% e a carteira aumentou 18,3%

O resultado do primeiro trimestre melhora os resultados conseguidos nos dois últimos trimestres de 2013, no qual o lucro consolidado foi de 13,5 e (8,6) milhões de euros, respectivamente.

Apoiado na sólida carteira de contratos pendentes de execução, o Grupo Elecnor mantém o objetivo, para o conjunto de 2014, de ultrapassar os resultados alcançados no exercício passado.

Madri, 9 de maio de 2014 - No primeiro trimestre de 2014, o Grupo Elecnor obteve um volume de negócios de 368,4 milhões de euros, dos quais 58,6% têm origem nos mercados externos, após um crescimento de 2,3%

Ventas

É um comportamento favorável das vendas internacionais que a Elecnor prevê manter ao longo do restante exercício, graças, entre outros, aos seguintes fatores:

  • Uma carteira de contratos pendentes de execução no mercado internacional avaliada em 1.967 milhões, valor que representa 18,3% mais que há um ano. Este valor representa 80,3% da carteira total, no último dia 31 de março, que era de 2.449 milhões de euros (mais 14% do que um ano antes).

Cartera de contratos

  • Plena operacionalidade comercial durante o conjunto do atual exercício do novo parque eólico de L’Erable, no Québec (Canadá), de 100 MW, a funcionar desde finais de 2013.
  • Atribuição durante o conjunto do atual exercício das vendas da Elecnor Hawkeye, filial norte-americana da Elecnor constituída após a aquisição ao grupo Willbros, com efeitos em 1 de novembro de 2013, da sua filial Hawkeye LLC.

No mercado nacional, por outro lado, o volume de negócio retrocedeu 9,5% face ao primeiro trimestre de 2013. Deste modo, as vendas na Espanha representam, em 31 de março, 41,4% do volume global de negócios. 

Os fatores principais que explicam esta descida no volume de vendas nacional são:

  • As menores receitas contabilizadas pelas sociedades do Grupo que operam ativos renováveis, fundamentalmente eólicos, como consequência da aplicação da Lei 24/2013 de 26 de dezembro e a sua concretização na proposta de Ordem Ministerial enviada pelo Governo à Comissão Nacional de Mercados e Concorrência (CNMC).
  • Os efeitos da redução dos investimentos, tanto públicos como privados, nos setores em que o Grupo desenvolve atividade de infraestruturas na Espanha. 

Resultados

No encerramento do primeiro trimestre, o lucro consolidado depois de impostos (BDI) era de 17,6 milhões de euros. Neste valor, influenciou de forma substancial a aplicação da Proposta de Ordem Ministerial que regula o mercado de produção elétrica a partir de fontes de energias renováveis. De fato, ao ter aplicado o quadro normativo que regia no primeiro trimestre do exercício passado, o BDI consolidado no último dia 31 de março teria sido superior ao de um ano atrás.

Outros fatores que incidiram, embora em menor medida, na evolução do BDI são a queda dos investimentos por parte das principais empresas de serviços (eletricidade, telecomunicações, gás, etc.), que são os principais clientes da Elecnor no âmbito das infra-estruturas, e os custos associados ao início de atividades na costa Leste dos Estados Unidos através da já referida sociedade Elecnor Hawkeye.

Não obstante o anterior, o resultado alcançado neste primeiro trimestre de 2014 melhora os resultados conseguidos nos dois últimos trimestres de 2013, em que o lucro consolidado foi de 13,5 e (8,6) milhões de euros, respectivamente. No caso do quarto trimestre de 2013, o resultado foi especialmente afetado pela imparidade sobre ativos decorrente da mudança normativa anteriormente referida.

Evolución trimestral BDI

Previsão 2014

Apoiado na sólida carteira de contratos pendentes de execução, o Grupo Elecnor mantém o objetivo, para o conjunto de 2014, de ultrapassar os resultados alcançados no exercício passado. 

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