14 de novembro de 2013

A Elecnor obteve um resultado líquido de 55 milhões de euros e aumentou as vendas no estrangeiro em 49%

Nove primeiros meses de 2013

O valor dos resultados, fortemente afetado pelas alterações regulatórias no setor energético, representou uma redução de 33%

O volume de negócios consolidado cresceu 1,6%

Madri, 14 de novembro de 2013.- A Elecnor fechou os nove primeiros meses de 2013 com um aumento do volume de negócios consolidado de 1,6% face ao mesmo período de 2012, ascendendo a 1.350 milhões de euros

Em termos percentuais, o mercado externo cresceu 49% face ao período de janeiro-setembro de 2012. Entretanto, o nacional decresceu 29%. Desse modo, o mercado externo, que no fechamento do primeiro trimestre deste exercício conseguia ultrapassar pela primeira vez o mercado nacional, consolida a primazia e passa a representar 58% do total das vendas, face aos 40% que representava há um ano.

As principais origens deste avanço são:

  • O maior volume de negócios de outras sociedades filiais que atuam fora da Espanha nos diversos campos das infraestruturas. Destacam-se as situadas nos Estados Unidos, México, Venezuela, Reino Unido e Brasil.
  • O maior contributo das sociedades que exploram parques eólicos no estrangeiro, como consequência, principalmente, da entrada em funcionamento neste exercício de novas instalações no complexo que a Elecnor desenvolve em Osório-Palmares (Estado de Rio Grande do Sul, Brasil).


Tudo isso permitiu mais do que compensar a persistência da queda do negócio no mercado nacional, cujas causas são:

  • As menores receitas procedentes dos ativos de concessões gerenciados pelo Grupo na qualidade de promotor e investidor, em especial nos setores termossolar e eólico, como consequência das alterações regulatórias introduzidas em dezembro de 2012 e em fevereiro e julho de 2013.
  • A redução geral da atividade nos diferentes subsetores de infraestruturas. 


Resultados: O impacto das atividades em energias renováveis e na nova regulação 

As sucessivas alterações do quadro regulatório das energias renováveis na Espanha de dezembro de 2012 e fevereiro e julho de 2013, provocaram uma forte descida das receitas e nos resultados das sociedades que exploram fábricas de geração de energias renováveis, em especial no setor termossolar e eólico.

Estas alterações afetaram de forma significativa o resultado consolidado depois dos impostos do Grupo Elecnor que ascendia em 30 de setembro último a 55 milhões de euros, o que representa uma descida de 33% face ao obtido nos nove primeiros meses de 2012, período em que influenciou positivamente a fase final da construção das três fábricas termossolares que a Elecnor desenvolveu no país. 

A estes fatores é preciso acrescentar outros 3 do tipo conjuntural:

  • A evolução desfavorável da paridade do real brasileiro face ao euro afetou tanto as receitas como os resultados procedentes das sociedades que operam no Brasil.
  • Um menor investimento por parte dos principais clientes com quem o Grupo opera, o que se traduz em um menor volume de atividade, uma forte concorrência de preços e, em última instância, menores margens.
  • O atraso sofrido no início de alguns dos grandes projetos de construção no mercado externo.
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