Madrid, 30 de julho de 2020

A Elecnor obtém um lucro de 33,8 milhões de euros no primeiro semestre de 2020

O impacto da crise da COVID-19 sobre as operações desde meados do mês de março foi atenuado pela diversificação geográfica e de negócios do Grupo

  • A Elecnor obteve um lucro de 1,014 bilhões de euros no primeiro semestre de 2020
  • O portfólio de contratos pendentes de execução em 12 meses foi de 2,268 bilhões, 2% a mais que no fim de 2019
  • O Grupo está confiante de que a situação se estabilizará nos próximos meses, e que a força da Elecnor permita recuperar a trajetória de crescimento o mais rapidamente possível, com a expectativa de que o segundo semestre supere os bons resultados do primeiro

O Grupo de infraestruturas, energia, serviços e telecomunicações Elecnor encerrou o primeiro semestre de 2020 com um lucro líquido consolidado de 33,8 milhões de euros, o que representa uma redução de 9,1% em relação aos 37,1 milhões alcançados no mesmo período do exercício anterior. Esse desfecho diz respeito ao impacto da crise da COVID-19 sobre as operações a partir do mês de março, uma situação que, de certa forma, foi mitigada pela diversificação geográfica e de negócios do Grupo.  

Os efeitos da crise em 2020 são diferentes nos dois tipos de negócios que compõem Grupo. Assim, estima-se que sobre a atividade do Negócio de concessões eles serão moderados, pois a maior parte dos ativos está em operação. Nos seis primeiros meses do ano, esse ramo de atividade teve um bom desempenho, apesar do impacto da depreciação das moedas dos países em que opera. Por sua vez, o Negócio de infraestruturas desenvolve uma ampla variedade de atividades que serão afetadas de diversas formas, já que muitas delas são consideradas de caráter essencial.

De acordo com Rafael Martín de Bustamante, conselheiro delegado da Elecnor, “A empresa tomou todas as medidas necessárias para enfrentar a pandemia, protegendo a saúde e a segurança de nossos funcionários, a continuidade das operações e nossos planos de negócios. O plano de contingência estabelecido no primeiro trimestre nos permitiu enfrentar a situação atual com solvência e nos situarmos em uma posição de força financeira para o restante do exercício. O Grupo Elecnor, além de melhorar progressivamente suas condições de liquidez, encontra-se em uma boa situação para aproveitar seu posicionamento, tanto de negócio quanto geograficamente, e recuperar sua trajetória de crescimento assim que a normalidade da atividade econômica for restabelecida”.

 Grupo está confiante de que a situação se estabilizará nos próximos meses, e que a força da Elecnor permitirá recuperar as previsões de crescimento o mais rapidamente possível, com a expectativa de que o segundo semestre supere os bons resultados alcançados no primeiro.


Volume de negócios ligeiramente menor e uma carteira de contratos em crescimento 

Em 30 de junho, as vendas consolidadas da Elecnor alcançaram os 1,014 bilhões de euros (frente aos 1,091 bilhões do primeiro semestre de 2019 – 1S19). Das receitas totais, o mercado interior representa 52% (45% no mesmo período do ano anterior) e os demais, 48% é produzido internacionalmente (frente a 55% do ano anterior). Os valores se inverteram porque o comissionamento dos principais projetos no exterior será realizado na segunda metade do exercício.

No detalhamento do volume de negócios, 94% corresponde ao Negócio de Infraestruturas, enquanto os demais 6% correspondem ao Negócio de Concessões. 

O portfólio de contratos assinados até 30 de junho e pendentes de execução nos próximos 12 meses, aumentou para 2,268 bilhões de euros (em comparação aos 2,223 bilhões de euros do fechamento de 2019), representando um aumento de 2% graças, principalmente, ao bom desempenho na Espanha. Desse valor atual, 74% correspondem ao mercado internacional e 26% ao mercado nacional. A contratação nacional aumentou em razão da atividade fotovoltaica, dos parques eólicos na Galícia etc. e a internacional é composta por contratos importantes no Chile, Noruega, Brasil, Angola e Estados Unidos.

Para o encerramento do exercício de 2020, a Elecnor continua avaliando o impacto causado pela crise de saúde. O Grupo dispõe de linhas de financiamento disponíveis por valores suficientes para enfrentar o risco de liquidez na situação atual. Por exemplo, com a renovação recente de um programa de notas promissórias ou com a assinatura da primeira linha de “garantias verdes” com a Société Générale. 

Apesar das incertezas mundiais, a empresa confia que as partes essenciais do negócio não serão especialmente afetadas. Em primeiro lugar, no negócio de concessões, a maior parte dos ativos está em operação, e não está previsto que a crise afete a rentabilidade daqueles em andamento. Em segundo, mais da metade dos negócios na Espanha é considerada atividade essencial e, em terceiro, no mercado exterior muitos dos projetos em andamento são de caráter estratégico para os países que os desenvolvem.


Ações para a COVID-19

Nesse ambiente complicado, o Grupo vem implementando uma série de medidas de contenção de custos e de flexibilização dos empregos, o que permite atenuar os riscos que enfrentamos. Este plano permitiu recuperar de forma gradual a operação plena da folha de pagamento na medida em que a normalidade da atividade econômica seja restabelecida.

De qualquer forma, o Grupo, que opera globalmente, avalia constantemente seus gastos operacionais para reduzir os cortes discricionais, e está considerando atrasar aqueles investimentos considerados de menor importância com o objetivo de resguardar a liquidez nesse período de incertezas.

Nos documentos e links a seguir encontram-se detalhadas todas as ações que o Comitê COVID-19 do Grupo desenvolveu nos últimos meses:


Relatório de Gestão 

Apresentação dos Resultados

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