14 de agosto de 2014

Elecnor atinge vendas de 749 milhões de euros e um resultado líquido de 29,1 milhões no primeiro semestre

Carteira cresce 19% com o salto no exterior, onde aumenta 28%

EBITDA atinge 96,3 milhões de euros

Apoiado por sua sólida carteira de contratos pendentes de execução, o Grupo Elecnor mantém seu objetivo global de 2014 de superar os resultados alcançados no ano passado 


Madri, 14 de agosto de 2014 - No primeiro semestre de 2014, o Grupo Elecnor obteve um volume de negócios de 749 milhões de euros. Do total de vendas, 51% tiveram origem em mercados externos.  A internacionalização da Elecnor também é evidente quando se analisa o comportamento da carteira de contratos de execução pendente, cujo crescimento (+19,1% para 2,498 bilhões de euros) se baseia em um avanço notável nos novos projetos internacionais:  +28%.

Este valor contrasta com as vendas de 940 milhões obtidas no mesmo período do ano passado, devido aos efeitos de várias políticas adotadas para a geração de eletricidade a partir de fontes renováveis - que não tiveram efeito no primeiro semestre de 2013 -, à escassez de investimento público e privado na Espanha em áreas em que o Grupo opera e aos atrasos e menores taxas de progresso na implantação de projetos individuais que o Grupo desenvolve no mercado externo, cuja recuperação é prevista para os próximos meses.

Resultados

Com relação aos resultados, o EBITDA consolidado totalizou 96,3 milhões de euros, frente aos 103,9 de igual período de 2013. Por sua vez, o lucro líquido consolidado foi de 29,1 milhões, valor que influiu substancialmente na execução do novo quadro elétrico. Na verdade, o quadro regulamentar vigente no primeiro semestre do ano passado foi aplicado, e o LLC consolidado em 30 de junho passado teria sido maior do que um ano atrás. 

Este valor de LLC representa, em qualquer caso, um aumento de 9% comparado com o mesmo período linearizado do exercício anterior, que foi de 26,7 milhões de euros. O fato de linearizar o LCC de 2013 serve para distribuir mais uniformemente ao longo dos 12 meses do exercício passado os impactos negativos extraordinários do ano passado que, na prática, se concentraram no último trimestre.  Trata-se de um exercício orientado, dessa forma, a tornar mais representativa a comparação entre os primeiros trimestres de 2014 e de 2013. 

Além da reforma elétrica, outros fatores adversos que influenciaram o LLC registrado em 30 de junho são as menores margens obtidas no negócio tradicional da Elecnor na Espanha devido ao aumento da concorrência no setor por causa do menor investimento dos clientes com quem o Grupo opera e o atraso no andamento dos projetos individuais que o Grupo contratou em mercados estrangeiros, assim como os custos de implantação em países em que o Grupo até o momento não vinha operando, sendo que se estima que ambos gerem resultados positivos no curto e médio prazo.  Esses fatores foram parcialmente compensados pela política contínua de contenção e controle de despesas gerais que tem sido adotada nos últimos anos.   

Previsão para 2014 

Tendo em vista os números do primeiro semestre, a Elecnor manteve sua previsão para o conjunto de 2014, superando os resultados obtidos no exercício passado.  Essa estimativa estaria sujeita aos efeitos que teria na demonstração dos resultados do Grupo o projeto de reforma tributária atualmente em estudo.

Mesmo assim, o Grupo não espera mudanças regulatórias que possam afetar a rentabilidade dos ativos de geração de energia localizados na Espanha, para os quais já computou as depreciações pertinentes nas demonstrações de resultados de 2013 e, principalmente, de 2012.  

Eventos significativos

Junto com os números em 30 de junho, vários eventos significativos ocorridos durante o primeiro semestre e imediatamente após o encerramento têm sido um impulso decisivo para as linhas estratégicas de desenvolvimento do Grupo Elecnor para os próximos anos.  Entre eles está o acordo alcançado em junho com o fundo canadense Eolectric Clube Limited Partnership, pelo qual o fundo irá incorporar uma participação de 49% na empresa proprietária do parque eólico L'Érable, de 100 MW, localizado em Québec, ao qual se seguiu, em julho, outro acordo da maior relevância:  a aliança assinada com o grupo holandês APG, gestor do segundo maior fundo de pensão do mundo, para o desenvolvimento conjunto de novos projetos de transmissão de energia na América Latina.  Este acordo levou à entrada do APG, com 49%, no capital social da Celeo Networks, até então detido integralmente pelo Grupo Elecnor, e que engloba os investimentos em projetos de transmissão de energia.  O APG desembolsará aproximadamente 237 milhões de euros nesta participação. 

Cabe também destacar outro evento significativo posterior ao encerramento do semestre:  a obtenção de um financiamento no montante de 600 milhões de euros com um grupo de 19 instituições financeiras nacionais e internacionais, que substitui os 401 milhões de euros ativos do financiamento por consórcio contratado em 2012, e irá custear os investimentos planejados pelo Grupo para os próximos anos, especialmente em mercados estrangeiros e nas atividades de maior potencial de crescimento e quadros regulatórios estáveis. A transação foi concluída acima da faixa esperada, tornado mais uma vez evidentes o acesso da Elecnor ao financiamento bancário e a grande acolhida de suas operações por essas entidades.  Esta operação, com um prazo de cinco anos, ampliou o prazo médio de financiamento da empresa e melhorou substancialmente as condições - tanto as margens, quanto as cláusulas - do financiamento por consórcio até então em vigor, assinado em janeiro de 2012. 

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