O lucro líquido da Elecnor aumentou 7,2% e as vendas 11,3% no primeiro semestre

Em 30 de junho, o lucro líquido era de 31,2 milhões de euros e as ventas 834 milhões de euros

As vendas continuam recuperando no mercado espanhol, com um aumento de 9,1%, sendo o aumento de 13,5% no mercado internacional

A carteira de contratos em execução subiu 8,1% para 2.612 milhões de euros 

Madri, 28 de julho de 2015. A Elecnor obteve, no primeiro semestre de 2015, um lucro líquido consolidado de 31,2 milhões de euros, ou seja, um aumento de 7,2% sobre os 29,1 milhões alcançados no mesmo período do exercício anterior. Este avanço foi obtido apesar de ter sido atribuído ao Grupo apenas 51% do resultado gerado tanto pelo negócio de redes de transmissão no Brasil e no Chile como pelo negócio eólico canadense após os acordos alcançados na segunda parte do exercício 2014 para a entrada de parceiros estratégicos nesses negócios, enquanto que no primeiro semestre do passado ano foram atribuídos 100%.

Além do indicado, outros fatores que influíram na evolução do lucro líquido registrado em 30 de junho relativamente ao mesmo período do exercício anterior são: 

• O contributo positivo das empresas do Grupo que operam nos mercados externos, especialmente na Austrália, devido à execução de um importante projeto fotovoltaico para Moree Solar Farm; no Peru, pela fase inicial de execução de um dos segmentos do Gasoduto Sul Peruano, e México, graças ao contributo da empresa mexicana Morelos pela fase final da execução do gasoduto que está construindo para a Comissão Federal de Eletricidade desse país. 
• O início da operação, relativamente ao primeiro semestre do exercício anterior, de algumas novas concessões de transmissão no Brasil.
• Esses fatores positivos, bem como a continuidade na política de contenção e controle dos gastos gerais que estamos aplicando, compensam os atrasos no avanço de alguns projetos que o Grupo tem contratados nos mercados externos, bem como os custos de implantação em países onde o Grupo começou as operações nos últimos exercícios. Consideramos que ambos os fatores irão gerar resultados positivos no curto e médio prazo. 

Vendas 

Em 30 de junho último, o volume de negócios era de 834 milhões de euros, representando um aumento de 11,3% relativamente aos 749 milhões alcançados no primeiro semestre do exercício anterior. Do volume indicado, 52,3% tem origem no mercado internacional, com um crescimento de 13,5%. Além disso, se confirma a continuação da recuperação do mercado espanhol já observada no primeiro trimestre do ano, com um crescimento de 9,1% relativamente ao primeiro semestre de 2014. Deste modo, o mercado espanhol obtém uma participação de 47,7%. 

Esta evolução favorável do volume de negócio é influenciada, entre outros, pelos seguintes fatores:

• O bom comportamento das empresas do Grupo antes referidas que operam na Austrália, Peru e México, ao qual devemos acrescentar, pelo contributo para o volume de vendas, a empresa escocesa IQA.
• Os bons resultados de produção de energia as usinas eólicas na Espanha nesta primeira parte do ano ajudados pelos preços obtidos no Mercado Ibérico de Eletricidade (MIBEL), bem como das usinas eólicas que o Grupo tem no exterior, especialmente em L’Erable (Québec, Canadá).
• Evolução favorável do negócio tradicional de infraestruturas do Grupo no mercado espanhol.

Carteira

Em 30 de junho último, a carteira de contratos pendente de execução era de 2.612 milhões de euros, representando um aumento de 8,1% relativamente ao volume no encerramento do exercício anterior. 

Este importante avanço da carteira tem origem, principalmente, na aposta decidida do Grupo no mercado externo, e confirma os avanços dos últimos exercícios. Em concreto, a carteira de contratos pendente de executar no mercado exterior ascende a 2.141 milhões de euros, depois de crescer 8,2% relativamente a dezembro de 2014, passando a representar 82% do total da carteira pendente de execução.

Previsão para 2015

Considerando os dados do primeiro semestre, da evolução da carteira de contratos pendente de execução e da atual conjuntura econômica, o Grupo Elecnor mantém a previsão, para o conjunto de 2015, de ultrapassar os resultados obtidos no passado exercício. 

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